Mundo Espiritual
Muitos falam e escrevem sobre o assunto, mas são poucos os que têm uma clara noção do que realmente se trata o Mundo Espiritual.
Há
os que (influenciado por literaturas espíritas, esclarecedoras porém
limitadas) o confundem com o plano astral. Porém o Verdadeiro Mundo
Espiritual é Eterno, enquanto o Plano Astral é somente mais um (assim
como o físico) plano intermediário, sendo nossa passagem por ele
(post-mortem) temporária.
Mas então o que é o mundo espiritual? Com o que se parece? Como podemos compreendê-lo?
Devido
a sua natureza peculiar, impossível seria defini-lo com perfeição em
palavras e compreende-lo de forma absoluta utilizando somente o
raciocínio objetivo, justamente porque é um mundo abstrato, um mundo
totalmente subjetivo, o mundo da “não forma”.
Em
ocultismo, costumamos chamar os mundos objetivos (dos quais fazem parte
tanto o mundo Físico quanto o Astral) de mundos manifestados, enquanto
que os planos (realmente) espirituais chamamos de mundos imanifestado,
ou seja, que ao contrário do primeiro, não se manifestam de forma
objetiva.
Podemos
dizer que o mundo Espiritual é em primeiro lugar essencial, ou seja, só
existe a essência, onde todas as formas (ilusões) são desfeitas. Quando
terminamos o processo de uma encarnação e entramos em Devakan (repouso
cíclico necessário entre uma encarnação e outra), levamos para o mundo
espiritual somente a essência de nossas experiências, pois tudo que é
superficial é descartado, todas as aparências, as ilusões, são
desfeitas.
Portanto,
todas as nossas experiências desprovidas de essência, que são banais,
superficiais, que realizamos quase de forma automática, acabam não
significando nada para o processo evolutivo, sendo desconsideradas pelo
karma, como se não tivessem acontecido. Dessa forma muitas e muitas
pessoas praticamente desperdiçam a encarnação, pois levam uma vida
banal, vivendo de forma quase automática, que pouco ou nada somarão em
seu processo evolutivo, aumentando a quantidade de encarnações
necessárias.
Também
tem muita pouca importância à embalagem de nossas experiências, por
exemplo, para a espiritualidade não importa qual religião a pessoa
encarnada professe, o que conta no final é sua vivência religiosa
interior, como em seu íntimo ele conduz e vivencia as experiências da
religiosidade. Seguindo esta regra, mesmo um ateu pode ter uma forma de
vida mais religiosa do que praticantes religiosos que façam isto de
forma supérflua, pois basta para ele ter integridade para “somar mais
pontos. Não é necessário acreditar em Deuses para acreditar na bondade,
na justiça e na honestidade.
Mesmo
quando estamos encarnados (vivendo uma vida física) continuamos
habitando o mundo espiritual. Nosso espírito não “desce”, ele somente
projeta sua sombra (corpos manifestados) junto de sua máscara (persona),
formando assim seu Avatar.
Como
podemos compreender aquilo que é somente essência? As “chaves” que a
humanidade possui para adquirir esse conhecimento são os sonhos, a arte,
a simbologia e o hemisfério direito do cérebro (a mente abstrata). Os
mais perceptivos ainda podem contar com o auxílio da intuição, entre
outras faculdades inatas latentes.
Todas
as vicissitudes da vida física são somente alegorias, códigos, números
criptografados, que posteriormente são decodificados e traduzidos para a
realidade espiritual, importando aí somente o resultado final.
CAMOS
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