(Resposta a um e-mail com a seguinte pergunta: "Nesse mundo há mestres e charlatões. Como discernir quem é quem? Como separar o joio do trigo?")
O real não é aquilo que se pensa, se sente ou se vê.
O real é o que é, mas, para percebê-lo claramente, é necessário tirar os óculos da arrogância.
Cada um vê o que quer.
É muito fácil enganar-se: basta querer ver e acreditar sem discernir, basta ser cego de consciência.
Pelos frutos, a árvore é conhecida.
Pelos pensamentos, revela-se o espírito; pelas cores de suas energias, o seu estado íntimo; pelos seus atos, o caráter e a maturidade.
Pela intuição, é possível sentir e saber o que o intelecto não é capaz de descobrir.
O coração também ensina, mas o arrogante nunca escuta.
Ramakrishna ensinou: "De que adianta a uma pessoa sua vestimenta luxuosa, se os seus pensamentos são medíocres?"
Isso é verdade!
Como dizia Eça de Queiróz: "Corpo é vestido, alma é pessoa."
Cada um é o que pensa.
O que está no coração é o que a pessoa é!
Pelo fruto se conhece a árvore.
Pelo brilho nos olhos se conhece o espírito.
Resumindo: Use o discernimento e a intuição.
Alguém chancelado pela Espiritualidade Superior sempre estará com os olhos brilhando ao falar do que ama - e sempre estará feliz por ser um canal de Luz no mundo.
Mas, cuidado! Tal pessoa parecerá normal demais.
Seu grau iniciático está em sua Luz, não em algum templo.
E ela nunca se considerará mestre de coisa alguma, pois sabe que

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