ANAËL - AUTRES DIMENSIONS
Eu sou ANAEL, Arcanjo.
Bem amadas Sementes Estelares, eu saúdo, em vocês, a Eternidade.
Eu estou com vocês, e durante este tempo que eu vou fracionar em três tempos.
Um tempo de Comunhão, livre, sem que nenhuma linha de predação possa interferir.
Um segundo tempo, em que eu exprimirei algumas palavras a fim de tentar fazê-los penetrar a essência da transição em curso.
E um terceiro tempo em que eu responderei às suas eventuais perguntas, concernentes ao que eu vou desenvolver.
Instalemo-nos, antes de tudo, em um espaço de Comunhão e de Ressonância.
... Compartilhamento do Dom da Graça ....
Segundo tempo, prosseguindo a nossa Comunhão.
Eu vou exprimir o que, para vocês, representa ideias, mas trazidas pela Vibração de nossa Comunhão, e que terá uma ação, diretamente, sobre os mecanismos da Ascensão.
Para isso, nós vamos ver como definir, do ponto de vista humano e do
nosso ponto de vista, o que pode muito bem significar Estar Vivo.
Quer isso seja do meu lado ou do seu lado, vocês definem a vida porque
efetivamente vocês vivem, percebem e ressentem: tudo o que escapa do que
pode ser apreendido (pelos sentidos, pelo intelecto e pela experiência)
não representa, na melhor das hipóteses, nada, e na pior das hipóteses,
o nada.
Estar Vivo é portanto, de alguma forma, definido segundo o que é
perceptível, segundo o que é experimentado, e segundo o que pode ser, de
uma maneira ou de outra, comprovado, conscientizado e memorizado.
Estar Vivo. Alguns humanos viveram (de forma acidental ou inesperada)
mecanismos conduzindo-os a viver fora desta forma, num outro corpo e em
outra forma. Seja qual for a experiência, a irrupção da consciência
humana, para além do limiar do visível e do perceptível, traduz-se (de
maneira majoritária e importante) pela descoberta de um espaço, de um
corpo, e de um tempo não tendo estritamente nada a ver com o que era
visível inicialmente.
Quaisquer que sejam seus qualificativos, todas estas experiências,
quando elas são vividas de maneira positiva (que é o mais corrente),
fazem dizer a esses seres humanos que estão neste corpo de carne, que
eles estão mortos ou, não na vida ou, em todo caso, numa vida limitada.
A experiência provou-lhes não somente a sobrevivência, mas, além disso, a
existência de um espaço e de um tempo, de um outro funcionamento, onde o
Amor e a Luz estão onipresentes. A Vida, naquele momento, não pode mais
ser descrita da mesma forma, pelo fato da irrupção de uma nova
realidade no campo da Consciência.
Esta percepção, do além, do limite visível, para vocês, humanos, é uma
irrupção nos mundos suprassensíveis, tão confinados quanto o vosso,
nomeados mundo astral ou mundo dos desencarnados.
Alguns humanos não param neste estágio, vão mais longe, tentando, a seu modo, nesta Liberdade nova, encontrar um limite.
Este limite é vivido como tal pela Luz do Amor (que não queima), visível à distância.
Alguns humanos, desafiando todos os tabus impostos pela sua crença
anterior, pelos seres encontrados, vão ousar ir além desta Luz, para se
fundir a ela e sobressair-se em outro além de onde a Luz não mais é
distinguida enquanto distância ou localização.
O humano não tendo jamais vivido este tipo de experiência pode apenas aderir a ela, por crença, por narrativa, ou por fé.
Aquele que acede ao mundo astral e não vai além considera que não pode
existir além após da Luz percebida a uma distância e a uma localização.
O humano que cruza a Luz descobre ainda outra coisa. Aquele que chega a
este estágio da experiência considerará, inevitavelmente, que o mundo
físico e o mundo astral são apenas ilusões. E ele considerará estar,
somente, na Vida, a partir daquele momento.
Há limiares de percepção. Estes limiares de percepção impedem-vos, daí
onde vocês estão (exceto pela ação e a saída em Estado de Ser [Êtreté],
exceto quando dos estados vividos pela Onda da Vida ou o Fogo do
Coração, ou ainda do despertar da Kundalini) de viver e experimentar
para além do limiar de percepção.
Não existe um limiar de percepção, mas dois limiares da percepção. O
intermediário até parecendo mais leve, mais vasto e de um Amor mais
intenso do que o que é possível experimentar abaixo do primeiro limiar
de percepção.
Estes limiares de percepção foram chamados, desde algum tempo, pelo Ancião, IRMÃO K, Véus do conhecimento e da ignorância.
É-lhes possível, assim, (através deste exemplo e através da Vibração)
imaginar que o ponto de vista daquele que está sob o primeiro limiar de
percepção não pode, sob quaisquer circunstâncias, corresponder ao que se
situa além do segundo limiar de percepção.
O que Vive, não é o que está abaixo do primeiro limiar de percepção.
O que Vive, não é o que está para além do primeiro limiar de percepção.
O que Vive, não é, não mais, somente, o que está além do segundo limiar de percepção.
Qualquer que seja a experiência, a sua intensidade, que Vive é o que é os três, ao mesmo tempo, no que vos concerne.
No que nos concerne, a nós, Arcanjos, o nosso limiar de percepção
inferior para no que vocês nomeiam a terceira Dimensão Unificada.
O que é o seu território não nos é perceptível, no sentido em que eu acabo de mostrar.
Apenas sinais indiretos, mostrando simplesmente as zonas de Luz e as zonas sem Luz, podem ser interpretáveis.
Esta interpretação não tendo nada a ver com os seus meios de interpretação.
Estar Vivo é passar, sucessivamente os dois limiares de percepção: é
ter, de alguma forma, percorrido os três espaços, três tempos, três
lógicas diferentes. Cada uma englobando, a seu modo, a precedente, mas
não a excluindo, em nenhum caso, exceto nas franjas mais densas situadas
abaixo do primeiro limiar de percepção: o seu mundo físico.
Estar Vivo, como lhes vai aparecer
em breve, é não mais estar confinado por qualquer limiar de percepção, é
não mais ser tributário (dependente) nem de um espaço, nem de um tempo,
nem de uma forma, nem de uma mudança. E, no entanto, é Ser tudo isso ao
mesmo tempo.
As experiências, fora daquelas que eu acabo de descrever concernentes à
vossa vivência (quaisquer que sejam suas manifestações), reproduzem e
reproduziram, durante um ano, as experiências (múltiplas, possíveis) de
Comunhão, de Fusão e de Dissolução.
Cada uma dessas possibilidades, separadas da outra por um limiar de
percepção, o encontro dos Duplos, instaurou, sobre o seu Mundo, o que eu
chamaria de Linhas sagradas, reproduzindo uma forma de tela matricial
Liberada.
O estabelecimento da Merkabah
interdimensional coletiva e das Linhas sagradas, na ordem dos quais se
conta o Antahkarana coletivo, permitiram (com a sua ajuda, aquela da
Terra e aquela do conjunto dos Representantes da Confederação
Intergaláctica dos Mundos Livres) neste dia, o apagamento total das
Linhas de predação, devolvendo-os à sua Eternidade, e à sua autonomia,
enquanto Filhos Ardentes do Sol.
Os efeitos materiais esperados sobre este Mundo onde vocês estão, vão se
atualizar e tornar-se mais intensos, mais perceptíveis, mais sensíveis,
traduzindo-se paralelamente, pela imersão, em sua realidade a mais
densa, dos mecanismos que vocês já experimentaram, dos nossos Mundos em
seu Mundo. Este Encontro, individual e coletivo, realizado em vocês como
no interior de vocês, reunifica a Vida, rendendo conta e testemunho de
vossa Ascensão e Transição.
De nossos encontros, de seus encontros, crescerão a Alegria e a
Translação de sua própria consciência, para além de qualquer limite de
percepção, com a posteriori, o que vos parecerá extremamente simples e
fácil: da mesma maneira que, sobre o seu mundo, vocês passam do sono ao
despertar, ou do despertar ao sono.
A estabilidade e a tranquilidade da
sua consciência, aqui e agora, aí onde vocês estão, permiti-los-á
verificar o que é Estar Vivo, levando-os a redefinir, a reposicionar, o
conjunto das percepções, o conjunto do que vocês nomeiam "mundo".
Este processo se realizará o mais naturalmente possível, desde o
instante em que vocês apreenderem e viverem o fato de que esta
Translação da consciência, esta Transição e esta Ascensão, não dependem
de forma alguma de sua pessoa, evitando assim todo mecanismo de
resistência (de ausência, de predação).
Estar Vivo começa além de suas experiências, além dos estados de Última
Presença e, além do estado que está além de todo estado: Absoluto com
forma. Vocês descobrirão o que significa Estar Vivo, para além do seu
Mundo.
Eis, portanto as palavras e as Vibrações que eu tinha a vos transmitir.
Se, em relação aos elementos que eu nomeei e descrevi, existem, em
vocês, questionamentos, então eu os escuto.
Pergunta: Uma experiência de Amor indizível retorna ao âmbito dos limiares de percepção que você definiu?
O Amor pode ser indizível, qualquer que seja o limiar de percepção, mesmo aí onde vocês estão.
É bem possível que vocês sejam muito numerosos a viver este Amor indizível.
Quaisquer que sejam as experiências, elas não permanecem mais do que
como experiências, uma vez que em definitivo vocês sempre voltam a este
mundo.
Apenas o Absoluto elimina imediatamente todo questionamento, por si só.
Isto do que eu falo não é mais somente uma experiência, nem mesmo uma memória, mas é uma realidade para além de seu tempo.
Assim, portanto, as experiências (como esta ou como outras) serão
substituídas por um estado de fato mudando radicalmente o Estar Vivo.
Nós não temos mais perguntas. Nós vos agradecemos.
Eu terminarei com estas palavras: O que se produziu, neste dia, permite a
reinstalação deste mundo em sua sacralidade. Eu evoquei as Linhas
sagradas existentes sobre a Terra, em sua Dimensão nova.
O fim da predação autoriza e, permite, e completa, a Fusão do Coração
com a Merkabah interdimensional, atingindo o coração do Coração, o
centro do Centro.
A Ascensão está realizada e concluída. Pela Vibração de nossa Comunhão, eu rendo graças à Luz, em seu acompanhamento à nossa Comunhão ausente de Linha alterada.
Eu sou ANAEL, Arcanjo.
Eu lhes digo até breve.
Mensagem de ANAËL no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1627
Tradução para o português: Josiane de Oliveira
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